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Sons que v​ê​m da Serra

by Vários Artistas

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OLO - Flúor 04:40
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A música gaúcha já revelou importantes nomes no país e, impulsionado pela curiosidade de descobrir novos sons, o selo Honey Bomb Records, em parceria com a Natura Musical, idealizou e produziu a coletânea Sons que vêm da Serra, que reúne músicas autorais e inéditas de artistas de cidades como Caxias do Sul, Gramado, Bento Gonçalves, São Marcos e outras. Além do lançamento em todas as plataformas de streaming, as faixas ganharam vídeos, dirigidos por Breno Dallas, que podem ser conferidos no canal da Honey Bomb.

O responsável pela curadoria e direção criativa do projeto, Jonas Bender Bustince, também músico e produtor, selecionou os sons que foram captados no estúdio Noise Produtora, em Caxias do Sul, entre junho e agosto deste ano. A produção musical ficou por conta de Francisco Maffei e a engenharia de Som de Carlos Balbinot e Fabrício Zanco. “O objetivo maior do projeto como coletânea musical foi buscar artistas e composições que de alguma forma representassem em essência viver nessa região específica do país, neste ano de 2019. Por trás de cada som tem uma história envolvida, vidas entrelaçadas, parcerias, resgates, desabafos. Quis mostrar a pluralidade criativa e humana dessa região através das 10 faixas. Foi um processo difícil, mas também prazeroso, ouvir as quase 70 demos inscritas no edital. Fui surpreendido com a diversidade musical autoral que os artistas da serra vêm produzindo”, comenta o curador Jonas Bustince.

Com projetos solos ou grupos, nomes como Slam das Manas, Gabrre, Maria Rita Stumpf e João Gôsto, Jagunço, Araucana, OLO, Bloco da Ovelha, TeTo, Bardos da Pangeia, e também uma parceria entre a banda local Não Alimente os Animais e o senegalês Mohamed Aw compõem uma lista musicalmente diversa com produções de Caxias do Sul, Bento Gonçalves, São Marcos e Gramado, além de músicos nascidos em outras cidades da região, como São Francisco de Paula, Farroupilha, Antônio Prado e Serafina Corrêa. “É uma região inevitavelmente inspiradora para a música e para as artes, seja pelas suas características naturais, climáticas, culturais ou econômicas. A natureza pulsante convive com a frieza das indústrias e o perímetro urbano se encontra rapidamente com as colônias, nome que ainda damos para as áreas rurais daqui. Acho que dá pra sentir isso em cada uma das músicas, gente que sabe como é viver aqui, mas que se conecta com o restante do mundo e das suas infinitas linguagens. Levar essa bagagem poética e musical de cada projeto pra dentro do estúdio e registrar isso, convivendo de perto com toda essa gente sensível foi um aprendizado pra vida toda”, completa Jonas.

Sons que vêm da Serra foi selecionado pelo Natura Musical por meio do edital 2018 com financiamento da Lei de Incentivo à Cultura Pró-Cultura RS por meio da Secretaria de Estado da Cultura e do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. “O Natura Musical foi criado para valorizar a diversidade e identidade da música brasileira”, diz Fernanda Paiva, gerente de Marketing Institucional da Natura. “Desde 2014, o edital já ofereceu recursos para 23 projetos no Rio Grande do Sul, como Dingo Bells, CCOMA, Yangos, Musa Híbrida e, agora, com o projeto Sons que Vêm da Serra”, completa.

Cada faixa da coletânea é acompanhada por um vídeo que alterna entre momentos de gravações em estúdio e imagens dos artistas em diferentes locações. O lançamento é digital e em CD acompanhado de uma revista com conteúdos sobre os artistas, as músicas e o processo de produção. Para ouvir nas plataformas de streaming, clique aqui.

Faixa a Faixa

Sais, do Jagunço, é a primeira faixa das dez músicas que compõe o projeto. Diretamente de São Marcos, Rafael Grison é percussionista da Salve Jurema e possui seu projeto solo, Jagunço. Melancolia, suavidade e mistério é como o próprio artista resume sua música.

A faixa seguinte, Sois Cool, é uma parceria do cantor senegalês Mohamed Aw & Não Alimente os Animais, banda formada por cinco músicos que colaboram e acompanham trabalhos de diversos grupos, intérpretes e vocalistas da região, além disso, possuem um álbum e dois singles gravados como banda. Essa vivência cultural distinta colabora para que o projeto fique mais diverso.

Seguindo, Palavra é Visão do Slam das Manas, é uma fusão das poesias e dos textos somados à música que rompe as fronteiras entre as artes. O Slam criado em 2018, é um espaço de compartilhamento de ideias e experiências. A regra no Slam das Manas é sempre somar e nunca diminuir alguém.

Vamo que Vamo Cumpadi do TeTo, mistura diversos elementos. Na cena desde 2016, combina rap com elementos do rock, do hip hop, funk, soul e jazz. Além disso, possuem letras lúcidas e diretas. Já Cântico Brasileiro nº4, é uma parceria entre de Maria Rita Stumpf & João Gôsto. Maria Rita é uma cantora e produtora cultural que ajudou a criar o festival Balada da Canção, nos anos 70 e João Gôsto é o tecladista e um dos compositores da Catavento.

Em seguida, é apresentada a música Flúor do projeto de música instrumental OLO, formado por Jéssica Melinda, Breno Dallas e Robinson Cabral, que além de músicos também são produtores audiovisuais. O nome da música, não por acaso, leva o nome do elemento químico presente em toda água encanada das cidades. Para alguns especialistas, o flúor pode causar uma calcificação na glândula pineal, impedindo o uso da mente com maior produtividade.

Já Deus Sol foi composta pelo supergrupo Araucana, formado por músicos do cenário local, e conta com a participação especial do violeiro Valdir Verona, importante pesquisador sobre a viola caipira, que, com a banda Violas ao Sul, procura fortalecer a presença do instrumento na região. Em Deus Sol, os compositores resgatam raízes da música do sul da América do Sul, misturando ritmos do folclore e elementos mais contemporâneos. Para Carlos Balbinot, texturas, profundidade, liberdade são as palavras que definem essa música.

Depois vem Torre de Babel do grupo Bardos da Pangeia. A banda formada por músicos de Bento Gonçalves e Farroupilha, desenvolvem sons com bases de rock progressivo e samba jazz e as letras misturam poesias urbanas com humor e política. A música composta para a coletânea foi baseada em um poema do romancista e poeta gaúcho Francisco Pereira Rodrigues.

Me deixa, do Bloco da Ovelha, conta sobre a ressignificação sobre a percepção do carnaval na cidade. O Bloco levanta a bandeira da diversidade e mistura diversos ritmos desde 2015. E, para fechar a coletânea, ... e parabéns, foi produzida pelo Gabrre, projeto solo do jovem Gabriel Fetzner, que também foi baterista da banda Urso Polar. O artista autodenomina seu som como “Pop Fofo” e sua música é cheia de samples e camadas.

credits

released November 22, 2019

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Honey Bomb Records Caxias Do Sul, Brazil

Selo de distribuição, comunicação, produção cultural e direção artística. Música que transcende fronteiras, formas e signos. Da serra gaúcha para a rede universal: siga a abelha e sinta o mel! www.honeybombrecords.com.br

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